A obesidade é hoje considerada uma epidemia mundial, acometendo todos os países, inclusive aqueles em desenvolvimento. A medida que se consegue erradicar a miséria nas camadas mais pobres desponta a obesidade como um problema mais frequente e grave.
Importante salientar qual é a amplitude do problema. Lembre-se que a obesidade está muito relacionada com a maior incidência de doenças como: pressão alta, diabetes, colesterol, infarto, significando mais pessoas doentes que necessitam dos serviços de saúde geralmente públicos, contribuindo para piorar a situação que já não é das melhores e ainda aumentando em muito os gastos públicos.
Atualmente o tratamento disponível ainda produz resultados insatisfatórios, portanto a melhor estratégia no momento é adotar medidas de prevenção contra o aparecimento de novos casos.
Dados disponíveis no documento do consenso Latino Americano em Obesidade mostram um aumento importante da prevalência da mesma em todos os países relacionados inclusive no Brasil. Estudos feitos em São Paulo pelo Dr. Alfredo Halpern mostraram um aumento da prevalência de obesidade de 53% quando comparado os censos de 1974/75 com 1989. Se continuarmos neste ritmo todos os brasileiros será obesos na 1ª metade do terceiro milênio.
